O Brasil, conhecido por sua vasta extensão territorial e condições climáticas favoráveis, desponta como uma potência no agronegócio global. Nesse cenário, a competição pelo título de maior produtor de grãos e algodão do país é acirrada, com empresas constantemente buscando inovações e estratégias para aumentar sua área plantada e, consequentemente, sua participação no mercado. Este artigo destaca a importância substancial das firmas e os cinco maiores agricultores do agronegócio brasileiro em termos de área plantada por hectare, considerando as safras de grãos e algodão ao longo de um ano agrícola.
SLC Agrícola
A SLC Agrícola, fundada em 1977, é uma das principais produtoras de commodities agrícolas do Brasil, destacando-se por seus cerca de 670 mil hectares de área plantada distribuída em 22 unidades de produção localizadas em sete estados brasileiros, na região do Cerrado. Especializada na produção de algodão, milho e soja, a empresa adota o modelo de integração lavoura-pecuária (ILP), incluindo a criação de gado.
Além disso, a SLC Agrícola é pioneira ao ter suas ações negociadas na Bolsa de Valores (SLCE3) e faz parte de importantes indicadores como IBOVESPA, IBRX100, ICO2 e ISE. Em 2021, a empresa formalizou sua política de Desmatamento Zero, demonstrando um compromisso com práticas sustentáveis.
Bom Futuro
Com uma visão voltada para um futuro promissor, a empresa Bom Futuro foi fundada em 1982 e se destaca com um impressionante conjunto de 42 unidades de produção, totalizando uma extensa área de cultivo de 600 mil hectares.
Seu foco abrangente inclui a produção e beneficiamento notável de 1,9 milhões de toneladas de grãos, evidenciando uma operação agrícola robusta. Além disso, a empresa desempenha um papel significativo na indústria têxtil, com a produção de 300 mil toneladas de pluma de algodão, e contribui para a cadeia produtiva com 400 mil toneladas de caroço de algodão. Esses números expressivos refletem não apenas a magnitude da operação da Bom Futuro, mas também sua relevância no cenário agrícola e industrial, projetando um horizonte promissor para a empresa.
Amaggi
Fundada em 1977, a AMAGGI, maior empresa brasileira de grãos e fibras, destaca-se por sua abrangência integral na cadeia do agronegócio, desde a produção agrícola até operações portuárias e geração de energia renovável.
Com sede em Cuiabá (MT) e presença em todas as regiões do Brasil, além de unidades no exterior, a empresa atua em 74 unidades distribuídas em 42 municípios de nove estados brasileiros e em diversos países.
Sua produção anual de 1,2 milhão de toneladas de grãos e fibras, incluindo soja, milho e algodão, associada a uma base de seis mil produtores rurais e a comercialização de 18,6 milhões de toneladas em 2022, evidenciam não apenas sua liderança no setor, mas também sua capacidade de integração e diversificação, consolidando-a como uma potência no agronegócio brasileiro, com uma área plantada expressiva de 380.000 hectares.
Grupo Bom Jesus
Com início dos trabalhos em 1960, o Grupo Bom Jesus se destaca como um gigante no cenário agrícola, possuindo uma impressionante área cultivada de mais de 374 mil hectares e atingindo uma produção expressiva de 1.613 mil toneladas na safra 2021/22.
A soja emerge como a cultura principal, ocupando significativos 133,5 mil hectares na safra 2018/19, com o estado do Mato Grosso desempenhando um papel central como a principal região produtora. Esses dados robustos sublinham não apenas a dimensão impressionante das operações do Grupo Bom Jesus, mas também sua influência vital na produção de soja, consolidando sua posição como uma força significativa no agronegócio brasileiro.
Scheffer
Fundada em 1980, a Scheffer com mais de 215 mil hectares de área cultivada em 10 unidades de produção distribuídas entre os estados do Mato Grosso e Maranhão, e presença internacional na Colômbia, a empresa se destaca na produção de algodão, soja e milho, além de atuar na pecuária, armazenamento de grãos e produção de termofosfato no Pará.
Com o propósito de regenerar a vida na terra, a empresa estabeleceu a meta ambiciosa de tornar sua produção 100% regenerativa até o ano de 2030, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e o futuro do agronegócio.
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Fonte: Compre Rural